Straßenperspektive des Direktionsgebäudes der BImA in Rostock | SHA Scheffler Helbich Architekten

Edifício da sede da BIMA em Rostock

O nosso projeto a concurso - uma instalação de armazenamento de dióxido de carbono

Cubatura e disposição espacial

O projeto consiste em dois blocos de edifícios paralelos, cujos andares são adaptados aos edifícios circundantes e dispostos ortogonalmente ao edifício da sede da BIMA existente em Rostock. Na zona oriental, os dois novos edifícios estão ligados por um hall principal de um só piso, criando um pátio interior entre eles, fechado em todos os lados e que recebe luz natural suficiente graças aos pisos baixos da parte sul do edifício e à inclinação plana do telhado. O foyer transparente da parte oriental do edifício serve de ponto de acesso central a ambas as alas do edifício, pode ser utilizado como ponto de encontro para funcionários e convidados e também proporciona uma vista do espaço público para o pátio interior verde da direção.

Materialidade especial

O aspeto exterior do edifício de gestão é caracterizado pela madeira carbonizada, que resiste naturalmente às intempéries a longo prazo, graças ao tratamento da superfície, sem necessidade de outros revestimentos.

São utilizadas chapas de aço galvanizado para a cobertura do telhado e como elementos fixos de proteção solar nas janelas viradas a sul. As coberturas viradas a sul serão totalmente equipadas com elementos fotovoltaicos e as áreas exteriores recentemente planeadas, que podem ser utilizadas para pausas para almoço ou para trabalhar ao ar livre, serão irrigadas por uma cisterna com água da chuva recolhida.

Um edifício como reservatório de CO2

Prevê-se que os componentes em contacto com o solo sejam feitos em betão armado, enquanto que para o resto da estrutura de suporte de carga está prevista uma construção em madeira, o que permitirá uma elevada poupança de energia e de CO2. A soma de todas as medidas para a conceção do nosso edifício resulta mesmo num balanço negativo de CO2, de modo que as várias medidas de poupança de recursos ao longo de todo o ciclo de vida do edifício absorvem mais dióxido de carbono do que aquele que seria emitido durante a construção, a utilização e o subsequente desmantelamento.